Há momentos em que a incompreensão
se me embebe no peito
e não sei se a solidão trouxe a saudade,
se foi esta que se vestiu de isolamento…
como num remoinho de maré
obstruem-se os ventos que já fizera voar em impulsos
páro sem saber
se use os óculos,
a caneta
ou o aparelho auditivo,
sinto-me cego, mudo e surdo…
se me embebe no peito
e não sei se a solidão trouxe a saudade,
se foi esta que se vestiu de isolamento…
como num remoinho de maré
obstruem-se os ventos que já fizera voar em impulsos
páro sem saber
se use os óculos,
a caneta
ou o aparelho auditivo,
sinto-me cego, mudo e surdo…
Há momentos em que o olhar do coração fica opaco
e os sentimentos se tornam rascunho por decifrar…
e não sei se a tristeza se escreve com sorrisos
se são as lágrimas que resolveram descrever a alegria…
chovem dúvidas
na planície fertilizada pela crença,
trovejam vertigens
na durabilidade do caminho…
e não sei se a tristeza se escreve com sorrisos
se são as lágrimas que resolveram descrever a alegria…
chovem dúvidas
na planície fertilizada pela crença,
trovejam vertigens
na durabilidade do caminho…
Há momentos em que a loucura cega,
a leitura não reconhece a escrita
e as palavras são indizíveis.
a leitura não reconhece a escrita
e as palavras são indizíveis.
Há momentos de incompreensão
que me habitam o peito…
serei ilha no oceano?...
ou o mar apoderou-se de mim?
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