Perco-me
no caminho
onde meus passos se encontram
num rumo sem destino.
Na orla da manhã
delimitam-me bermas
segurando as pegadas
que embebo em direcção ao mar.
Teu coração é meu farol
troando a cada vacilar
entre a melancolia e a confiança.
onde meus passos se encontram
num rumo sem destino.
Na orla da manhã
delimitam-me bermas
segurando as pegadas
que embebo em direcção ao mar.
Teu coração é meu farol
troando a cada vacilar
entre a melancolia e a confiança.
Do outro
lado há essa imensidão
horizonte do teu sonhar
onde reina o teu olhar.
Em cada vaga que se ergue
suspendes a emoção
fundeada nos braços
presos à margem.
horizonte do teu sonhar
onde reina o teu olhar.
Em cada vaga que se ergue
suspendes a emoção
fundeada nos braços
presos à margem.
São teu
farol
as palavras arremessadas
no vento indomável
que me exaure o peito.
as palavras arremessadas
no vento indomável
que me exaure o peito.
'No fim da
estrada'
há o oceano
e entre nós
um farol
que ritma os pensamentos
em chegadas a um cais,
perdidos nas marés
e atracados no regresso
de cada beijo.
há o oceano
e entre nós
um farol
que ritma os pensamentos
em chegadas a um cais,
perdidos nas marés
e atracados no regresso
de cada beijo.
* a partir da imagem No fim da estrada, de Sonja Valentina
3 comentários:
agora sim. novamente. e mais uma vez.
parabéns aos autores.
A imaginação do Poeta não tem limites!
Curioso :)
tenha um absoluto fascinio por.. farois! E andei há uns tempos a procurar farois :)
Obrigada Sonja.
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