Flutuam trechos de ausência
neste ecrã que se enche
com o vazio da tua distância.
Grande metragem sem intérprete,
invisibilidade incompreendida
ou partida antecipada.
Espelho sem imagem,
poema sem verso,
amar sem amanhã.
Folha escrita sem musa,
areal despido de pegadas
numa maré que não chega.
Vou apagar o dia
em que sem anúncio te apartaste
e só em memórias sobraste.
2 comentários:
porque sobram tanto tantas memórias?
um abraço
"Quando a gente ama ... simplesmente ama"
Nem a ausência, nem a distância, apagam as memórias!
Um beijo.
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