sábado, 10 de julho de 2010

O desejo não se lê


No teu corpo
escrevo-me poema de desejo,
solto em carícias
versos demandando a tua rima,
aporto de viagens
cantadas no segredo de te querer
porto onde derramar
a exaustão da espera
dum fogo que arde,
nesta escrita que não se lê.

1 comentário:

Andreia Hernandes disse...

Puxa, que texto lindo!
Transbordante!

Abraços da nova seguidora,
Andréia.