Deito-me no teu corpo
e nos teus lábios bebo vida
que o tempo enterra num calabouço
a que chama passado.
Entrelaçam-se as mãos
num aglomerado de horas
transeuntes em planícies de carícias
semeando com olhar a pergunta:
‘Onde guardaremos o futuro?’
e nos teus lábios bebo vida
que o tempo enterra num calabouço
a que chama passado.
Entrelaçam-se as mãos
num aglomerado de horas
transeuntes em planícies de carícias
semeando com olhar a pergunta:
‘Onde guardaremos o futuro?’
3 comentários:
Numa caixa de cristal.
E, dia a dia, vamos roubando um pouco, e caminhando…
Pensei que serias alguém que eu conhecia. Não és.
Quem sois Caminheiro? Não importa.
Li trechos… é um solitário. A vantagem da escrita de um solitário está no facto de conseguir chegar a uns tantos receptores.
Puxa, que texto lindo!
Transbordante!
Abraços da nova seguidora,
Andréia.
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