sábado, 24 de julho de 2010

Realidade adivinhada



Respiro nas mãos
contornos roubados,
estampando em versos
o suor
que me secas na pele.
Se eu adivinhasse
silhuetas do teu desejo
encerrava em rotas secretas,
revelações abertas
que o teu prazer
deixa em mim.


1 comentário:

Azul disse...

Se a inveja fossem rosas eu seria uma roseira: com muitos espinhos!
Já hoje lhe escrevi o mesmo comentário: isto revela sentimentos pessoais demasiado íntimos e intimistas. Resta-me invejar-vos.
Não deixe de fazer saber, à sua musa, o que sente.
Há pessoas, como eu mesma por ex., que precisam de ouvir, ler… insegurança? Talvez.