Quando a ausência se deita
na noite, as horas estendem-se numa auto-estrada muito para além dos quilómetros
por percorrer. As recordações escoam-se por entre instantes arrastados de vigília
e as memórias confundem-se no respirar de sonhos por acordar. Deito o meu corpo
na tua ausência e sobra-me demasiado caminho até te alcançar. Oiço o ressoar do
desejo na almofada onde os sonhos não conseguem adormecer as horas de vigília.
3 comentários:
Gostei deste texto! Onde o sonho quase se mirtura na realidade do desejo!
Angel
Muito e simples e divinamente bem escrito.
;)
Nestes casos, só me resta enganar-me lendo um bom livro.
Enviar um comentário