quarta-feira, 19 de maio de 2010

Na insónia dos sonhos


Quando a ausência se deita na noite, as horas estendem-se numa auto-estrada muito para além dos quilómetros por percorrer. As recordações escoam-se por entre instantes arrastados de vigília e as memórias confundem-se no respirar de sonhos por acordar. Deito o meu corpo na tua ausência e sobra-me demasiado caminho até te alcançar. Oiço o ressoar do desejo na almofada onde os sonhos não conseguem adormecer as horas de vigília.

3 comentários:

Moi disse...

Gostei deste texto! Onde o sonho quase se mirtura na realidade do desejo!

Angel

Jamour disse...

Muito e simples e divinamente bem escrito.
;)

Moon disse...

Nestes casos, só me resta enganar-me lendo um bom livro.