Vem!
Senta-te na janela do meu olhar
e espreita,
lá bem para baixo,
para o fundo do meu pulsar.
Encosta a cabeça no meu tempo
e ouve o rio que me corre nas veias.
Traz aquele vestido com a história das cores
e nos pés
as sandálias que te descalçam as pegadas.
Abre o livro que deixamos
no parapeito dos sonhos.
Lê as últimas páginas que escrevemos.
Revela-me as outras brancas
em que te queres redigir.
Conta-me as histórias que te atormentam,
mas não devaneies.
Sou cavaleiro da verdade
e a minha montada selada só nela sabe galopar.
Vem!
Fecha os olhos e escuta.
A alma já não é a mesma.
Serena!
Fica!
Confirma que já não tens tinta
na caneta com que escreveste o passado.
Consegues ouvir o coração?
O que te diz, acerca dele, a razão?
Vem!
Sentes esta brisa que te arrepia a pele?
É a felicidade que em mim sopra,
quando por mim passas.
Consegues sentir?...
Senta-te na janela do meu olhar
e espreita,
lá bem para baixo,
para o fundo do meu pulsar.
Encosta a cabeça no meu tempo
e ouve o rio que me corre nas veias.
Traz aquele vestido com a história das cores
e nos pés
as sandálias que te descalçam as pegadas.
Abre o livro que deixamos
no parapeito dos sonhos.
Lê as últimas páginas que escrevemos.
Revela-me as outras brancas
em que te queres redigir.
Conta-me as histórias que te atormentam,
mas não devaneies.
Sou cavaleiro da verdade
e a minha montada selada só nela sabe galopar.
Vem!
Fecha os olhos e escuta.
A alma já não é a mesma.
Serena!
Fica!
Confirma que já não tens tinta
na caneta com que escreveste o passado.
Consegues ouvir o coração?
O que te diz, acerca dele, a razão?
Vem!
Sentes esta brisa que te arrepia a pele?
É a felicidade que em mim sopra,
quando por mim passas.
Consegues sentir?...
2 comentários:
Sinto a brisa, sinto a voz por detrás das palavras, sinto o poema que liberta uma alma sedenta de reflexo e verdade.
Sinto as pegadas marcadas num passo de contornos e arestas, de um silencio pleno que diz tanto!
Tão bonito meu amigo!
há folhas soltas
brancas
sem pauta
e há o vento
que as leva
sem direção
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