terça-feira, 4 de maio de 2010

Mar poente


Quando a angústia se torna um nevoeiro que me inunda a alma
e uma camada translúcida de dúvidas me alaga as paredes do peito,
gosto de sentir os teus dedos, na minha pele, derretendo num sorriso
essa camada gélida que encobre o mar poente onde me deito,
à espera dos teus braços que em mim se fecham, no abrir-te do coração.

4 comentários:

Milhita disse...

Tão bonito meu amigo..
Um mar poente é o que tenho sentido no vislumbre dos meu olhar.
Ao longe, adivinho, um marejar renascido, um toque dos sentidos que me há-de despertar.
Um abraço!

Zaclis Veiga disse...

muito lindo.
No sul do Brasil o mar é nascente.
A primeira vez que vi um mar poente foi no Porto. Fiquei deslumbrada.

Ana disse...

Poente com a doçura do abraço esperado. Mar imenso de ternura.

Moon disse...

E como reconforta esse toque!