Quando a incredulidade se
encerra no escuro da incompreensão, fechando as portas do meu peito, fico à
espera de sentir a tua presença florir no vaso adormecido, no parapeito da
minha esperança. Quando chegas, seguro a Primavera num abraço com que cobres de
verde o meu horizonte. A saudade fica, então, esmorecendo em amarelecer
outonal, na outra margem de onde atravessaste para me lembrares que há uma
janela aberta em mim, por onde queres entrar.
Sem comentários:
Enviar um comentário