Vem desarrumar este silêncio
onde me sento
onde me perco
onde me pranto
onde me arrumo.
onde me sento
onde me perco
onde me pranto
onde me arrumo.
Traz as ondas no mar,
o sal na pele,
o sol no olhar
e a areia nas mãos.
o sal na pele,
o sol no olhar
e a areia nas mãos.
Desordena os meus lençóis
nas ondas cíclicas das marés
e deixa-me lamber-te a pele
para ficar com sede de ti.
Queima-me o olhar
com o fogo que no teu arde
e derrama o conteúdo de tuas mãos
no meu corpo faminto de ti.
nas ondas cíclicas das marés
e deixa-me lamber-te a pele
para ficar com sede de ti.
Queima-me o olhar
com o fogo que no teu arde
e derrama o conteúdo de tuas mãos
no meu corpo faminto de ti.
Depois sossega
e deixa adormecer o amor.
Vem arrumar-te neste silêncio
que em nós fica no rescaldo da paixão
onde nos acolhemos
onde nos encontramos
onde nos derretemos
onde nos arrumamos.
e deixa adormecer o amor.
Vem arrumar-te neste silêncio
que em nós fica no rescaldo da paixão
onde nos acolhemos
onde nos encontramos
onde nos derretemos
onde nos arrumamos.
Vem [des]arrumar este
silêncio
que se [des]ordena num chamamento mudo.
que se [des]ordena num chamamento mudo.
… por ti.
4 comentários:
que belo momento de poesia.
beij
A (des)arrumação necessária ao amor.
Tão belo de sentir e saber dizer.
"e deixa-me lamber-te a pele para ficar com sede de ti."
Foi aqui que o meu coração se acolheu...ficou quieto. Apenas sentindo aquela língua quente percorrê-lo devagar...Obrigada.
A magia das palavras com sabor, odor, etc. Um apelo aos sentidos nesse mar em que muitos se encontram e perdem, incessantemente...Lindo.
NM
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