© kadox
Numa página cândida,
traço com um lápis branco
o esboço do teu corpo.
traço com um lápis branco
o esboço do teu corpo.
Para que só eu saiba onde te toco,
para que só eu perceba onde te contemplo,
para que só eu atinja onde te gosto,
para que só o meu olhar beije a pele onde te quero.
para que só eu perceba onde te contemplo,
para que só eu atinja onde te gosto,
para que só o meu olhar beije a pele onde te quero.
Desenho-te tal e qual
como te vejo,
como te sinto,
como me delicio contigo.
como te vejo,
como te sinto,
como me delicio contigo.
Só eu sei
quando largas o meu espaço,
sais da minha imaginação
e te tornas espectro
nesta página cândida,
onde te apago com meus próprios dedos
para não te ver partir…
quando largas o meu espaço,
sais da minha imaginação
e te tornas espectro
nesta página cândida,
onde te apago com meus próprios dedos
para não te ver partir…
apenas sentir…
2 comentários:
É neste sentir que sempre queremos ser sentidos, ser tocados, vistos, olhados, contemplados, tal e qual como somos.
Só assim podemos ser sentidos, também sentir e, não ter de partir...
Amei
Enviar um comentário