Nas margens daquele rio há um braço
que me segura na mão, o coração
ouvem-se-lhe sorrisos no talvegue,
pulsações que no meu pulso trago.
Nas margens daquele braço há um rio
navegando em direcção ao meu peito
enleiam-se em afectos os regaços
sulcando esteiros na solidão.
Nas margens de mim há um coração
que une os rios em abraços,
serão minhas mãos a várzea
onde semeias os dias com paixão.
2 comentários:
tão próximo , o rio e as tormentas do coração , mas por vezes sem destino , sem um fim
foi bom seguir os seus passos até aqui :) o mesmo registo, em novas palavras. beijinhos.
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