O comboio da noite
passa pela linha do tempo.
Partiu do cais do adeus
entre despedidas remotas e breves,
atravessa estações de receio,
vales escondidos em insónias.
Sobe montanhas de dúvidas,
planaltos áridos de suor.
Acelera por planícies sem sombra,
recolhe silhuetas de ansiedade,
cruza pontes de desejo,
desce em vertigens de sobressalto.
Estremece os pilares do sono
e sufoca descarrilado em pesadelos…
O comboio da noite
franqueia as portas do sossego
e só adormece
quando a manhã acordar…
passa pela linha do tempo.
Partiu do cais do adeus
entre despedidas remotas e breves,
atravessa estações de receio,
vales escondidos em insónias.
Sobe montanhas de dúvidas,
planaltos áridos de suor.
Acelera por planícies sem sombra,
recolhe silhuetas de ansiedade,
cruza pontes de desejo,
desce em vertigens de sobressalto.
Estremece os pilares do sono
e sufoca descarrilado em pesadelos…
O comboio da noite
franqueia as portas do sossego
e só adormece
quando a manhã acordar…
1 comentário:
... e tudo não passa de sonho agitado.
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