Há um fado que entra mar adentro
quando as ondas ecoam arrepios na memória,
entregam-se águas que já se pertencem
sob constelações cintilantes
com morada num céu adormecido.
Desenho na palma da minha mão
o grito crescente dos teus passos
e num percurso de chegada irregressível
fazes do teu corpo, o mar
onde escrevo versos para mais logo lembrar.
1 comentário:
Fazes do teu corpo, o mar
É sempre a parte da água que mais me toca.
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