Tarda a Primavera, meu
amor…
Florescem espaços
nas mãos vazias à espera dos teus dedos,
Brotam, na minha,
nas mãos vazias à espera dos teus dedos,
Brotam, na minha,
beijos para a tua boca beber,
Rasgam-se planícies
Rasgam-se planícies
no meu olhar que o teu procura,
Correm rios de carecimento
Correm rios de carecimento
na direcção dos teus braços afluentes,
Amadurecem as palavras
Amadurecem as palavras
por desabrochar no teu poema,
Constroem-se sonhados
os voos em busca de ninhos por inventar…
os voos em busca de ninhos por inventar…
Tarda a Primavera, meu
amor…
E os corpos anseiam pelo Verão,
onde arder…
1 comentário:
Confesso que me fixei no título de tão farta que estou no inverno...
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